Nos dias que correm, a terapia é uma palavra já familiar a muitas pessoas. Algumas procuram terapia em viajar, outras em actividades físicas e uma grande parte procura também terapia, principalmente emocional, na tatuagem.
Pois, cada vez mais esta necessidade é familiar a muitas pessoas, ou porque conhecem alguém que está a precisar de ajuda ou a própria pessoa sabe que precisa de ajuda.
E onde entra a tatuagem como forma de terapia ?
Neste blogue vamos explicar quando e como é que a tatuagem pode servir de terapia emocional.
Começamos com o simples processo de ir fazer uma tatuagem. Para quem não sabe um tatuador não é só um tatuador, na hora de tatuar, somos, ao mesmo tempo, tatuadores e confidentes.
A tatuagem é já em si, algo de cariz um pouco íntimo, onde se cria um elo entre o tatuador e tatuado, quase como que um pequeno momento que dura uma vida.
É assim criada uma confiança e empatia onde é normal a pessoa se abrir ao tatuador, tanto por causa desse elo criado ou para explicar o sentimento e/ou significado que quer incutir na tatuagem.
Com este processo, nós tatuadores, ouvimos e damos não só o nosso ponto de vista artístico, como por vezes, também opinião e ajuda sobre a situação apresentada. Este pequeno processo, para quem não sabe, tem muitas vezes um cariz terapêutico para quem precisa desabafar.
Mas não ficamos por aqui, além deste desabafo que dá origem ao significado, muitas pessoas se tatuam nos momentos de muita angústia e sofrimento pessoal, momentos esses que podem dar origem a problemas psicológicos. A tatuagem pode ser assim, um refúgio consciente ou inconsciente de alguma coisa.
Quantos de vocês não conhecem casos de pessoas que depois da perca de um familiar sentiram necessidade de fazer um retrato, nome, data, ou algo que recorde esse ente querido que partiu? Isto não só para homenagear, mas também para se sentirem mais perto desse ente querido, atenuando assim a dor da perca.
Por vezes quando perdemos alguém ou algo que nos é querido, temos um medo inerente de ao longo do tempo nos esquecermos, e se o fizermos eventualmente a determinada altura, sentimos que não lhe damos a devida importância. Assim o acto de tatuar algo que invoca uma memória que vai ficar connosco para sempre em algo tão importante como o nosso corpo, pode deixar a nossa mente descansada ajudando a lidar com a perda.
Quando fazemos uma tatuagem sentimo-nos de certa forma orgulhosos e felizes de termos tido a coragem de fazer algo novo e diferente, e isso ajuda muito na auto-estima pessoal por sentirmos como que uma evolução e porque de certa forma passamos a ter algo que chame a atenção de quem está a nossa volta.
Estes pequenos detalhes podem fazer muita diferença no nosso dia a dia e contribuir para o aumento da nossa auto-estima e confiança, diminuindo assim pequenos problemas e complexos que possamos ter.
Não queremos dizer com isto que a solução para problemas psicológicos está em tatuar o corpo todo, longe disso, apenas queremos mostrar como uma tatuagem, quando bem feita, pode ajudar a sentirmo-nos melhor, independentemente do motivo.
Espero que tenhas gostado deste post. E se achares que uma tatuagem te pode ajudar de alguma forma, clica aqui.
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